Sempre andava por aquelas terras de áreas imensas, observando a natureza e todos que por ali faziam suas habitações. Geografia privilégiada e se não fosse por alguns ajustes, seria o paraíso.
Animais, aves, insetos e até mesmo os peixes que pulavam para fora d'água como se fossem contemplar o céu, eram habitantes felizes daquele lugar. Faziam barulho com se fossem pedras jogadas em lagos. Criando ondas que se estendiam e desapareciam na água.
Tudo em pleno funcionamento como deveria ser naturalmente.
Andando mais um pouco, avistou uma árvore linda de bom tamanho de onde realmente poderia ter surgido a expressão verde em folha devida a sua perfeição. Galhos fortes bem traçados. Poucos animais de pequeno porte descansavam em sua sombra depois de uma refeição. Com o sol e o calor do momento, a preguiça do estomago cheio, os levava até a ela. Sombra perfeita. Soneca garantida.
Mas ele observou que naquela árvore magnifica, útil, servindo a vários seres, faltava alguma coisa.
Apesar de toda beleza, ela não tinha flores e sendo uma especie frutífera também não produzia.
Resolveu esperar mais um tempo, talvez não fosse ainda a época certa. Ano depois ele volta ao mesmo local e lá estava ela parecendo ainda mais bonita, mas nada de flores ou frutos, foi quando ele sem dúvida alguma, com semblante extremamente triste, lança mão de um machado e começa a cortar todos os seus galhos. Para quem ama a natureza e arvores como Ele, foi um tremendo sacrifício. Ela foi ficando pelada e em pouco tempo só sobraram os galhos secos. Aquelas folhas que há pouco eram lindas, foram amontoadas e delas feito uma fogueira virando cinzas em instantes.
Nas pontas dos seus galhos escorriam uma seiva, em todos eles. Parecia lagrima, afinal, como fazer uma coisa assim com uma árvore como aquela. Foi um golpe terrível. A tristeza tomou conta dela. Os poucos animais que dela faziam uso, saem em disparada, evitando que o mesmo pudesse acontecer a todos. Aquele senhor parecia totalmente decidido a eliminar mais algumas coisas.
Ela ficou desesperada, chegou a ter duvidas se deveria seguir vivendo. Todos aqueles anos de mais pura beleza, de orgulho de sua vitalidade e imponência, pareciam ter chegado ao fim. Suicídio seria uma covardia. Mas como viver nua assim?
Ela ficou inconformada. Sozinha. Aqueles que dela faziam uso sumiram, também o que eles poderiam querer com alguém assim seco sem nada a oferecer? Provavelmente nada. Desesperada, ela vê uma joaninha, aquelas vermelhas de pontinhos pretos, lentamente subindo em seu galho. Não entendeu porque ela não chegou voando. Mas não podia voar, perdera uma de suas asas não se sabe como...
Talvez também tivesse sido injustiçada, passando pelo mesmo processo que ela.
Mas não parecia triste por isso, na verdade, tinha uma aparência feliz e esperançosa, sua asa estava nascendo novamente. Ela provocou esperança sem uma palavra dizer. Alguma coisa dentro de mim trouxe uma certa paciência, afinal, foi tudo tão recente. Chega a época das chuvas, e para sua surpresa suas folhas começam a ressurgir. Tinham maior vigor ainda, algumas modificações estavam ocorrendo em seu corpo e sentiu flores brotarem por todas suas extremidades. Não precisou muito tempo para os frutos aparecerem, com eles, vieram os pássaros em bandos enormes, eram como se novos amigos estivessem aparecendo. Os frutos eram realmente saborosos, lindos aos olhos, sementes foram espalhadas por eles em toda as suas direções de voo. Essas de encontro ao solo fértil, germinaram por ali e outras várias arvores de mesma beleza surgiram ao seu redor. Pelo brilho de suas folhas, pela beleza de seus frutos sabemos da felicidade que ela se encontra. Hoje cresce em direção à luz. Já não esta mais só.
E de perto, sem ser notado, Ele sorri feliz, admirando mais uma das suas criações vivendo exatamente para a própria razão da sua existência.....
Crescei e multiplicai-vos.
Animais, aves, insetos e até mesmo os peixes que pulavam para fora d'água como se fossem contemplar o céu, eram habitantes felizes daquele lugar. Faziam barulho com se fossem pedras jogadas em lagos. Criando ondas que se estendiam e desapareciam na água.
Tudo em pleno funcionamento como deveria ser naturalmente.
Andando mais um pouco, avistou uma árvore linda de bom tamanho de onde realmente poderia ter surgido a expressão verde em folha devida a sua perfeição. Galhos fortes bem traçados. Poucos animais de pequeno porte descansavam em sua sombra depois de uma refeição. Com o sol e o calor do momento, a preguiça do estomago cheio, os levava até a ela. Sombra perfeita. Soneca garantida.
Mas ele observou que naquela árvore magnifica, útil, servindo a vários seres, faltava alguma coisa.
Apesar de toda beleza, ela não tinha flores e sendo uma especie frutífera também não produzia.
Resolveu esperar mais um tempo, talvez não fosse ainda a época certa. Ano depois ele volta ao mesmo local e lá estava ela parecendo ainda mais bonita, mas nada de flores ou frutos, foi quando ele sem dúvida alguma, com semblante extremamente triste, lança mão de um machado e começa a cortar todos os seus galhos. Para quem ama a natureza e arvores como Ele, foi um tremendo sacrifício. Ela foi ficando pelada e em pouco tempo só sobraram os galhos secos. Aquelas folhas que há pouco eram lindas, foram amontoadas e delas feito uma fogueira virando cinzas em instantes.
Nas pontas dos seus galhos escorriam uma seiva, em todos eles. Parecia lagrima, afinal, como fazer uma coisa assim com uma árvore como aquela. Foi um golpe terrível. A tristeza tomou conta dela. Os poucos animais que dela faziam uso, saem em disparada, evitando que o mesmo pudesse acontecer a todos. Aquele senhor parecia totalmente decidido a eliminar mais algumas coisas.
Ela ficou desesperada, chegou a ter duvidas se deveria seguir vivendo. Todos aqueles anos de mais pura beleza, de orgulho de sua vitalidade e imponência, pareciam ter chegado ao fim. Suicídio seria uma covardia. Mas como viver nua assim?
Ela ficou inconformada. Sozinha. Aqueles que dela faziam uso sumiram, também o que eles poderiam querer com alguém assim seco sem nada a oferecer? Provavelmente nada. Desesperada, ela vê uma joaninha, aquelas vermelhas de pontinhos pretos, lentamente subindo em seu galho. Não entendeu porque ela não chegou voando. Mas não podia voar, perdera uma de suas asas não se sabe como...
Talvez também tivesse sido injustiçada, passando pelo mesmo processo que ela.
Mas não parecia triste por isso, na verdade, tinha uma aparência feliz e esperançosa, sua asa estava nascendo novamente. Ela provocou esperança sem uma palavra dizer. Alguma coisa dentro de mim trouxe uma certa paciência, afinal, foi tudo tão recente. Chega a época das chuvas, e para sua surpresa suas folhas começam a ressurgir. Tinham maior vigor ainda, algumas modificações estavam ocorrendo em seu corpo e sentiu flores brotarem por todas suas extremidades. Não precisou muito tempo para os frutos aparecerem, com eles, vieram os pássaros em bandos enormes, eram como se novos amigos estivessem aparecendo. Os frutos eram realmente saborosos, lindos aos olhos, sementes foram espalhadas por eles em toda as suas direções de voo. Essas de encontro ao solo fértil, germinaram por ali e outras várias arvores de mesma beleza surgiram ao seu redor. Pelo brilho de suas folhas, pela beleza de seus frutos sabemos da felicidade que ela se encontra. Hoje cresce em direção à luz. Já não esta mais só.
E de perto, sem ser notado, Ele sorri feliz, admirando mais uma das suas criações vivendo exatamente para a própria razão da sua existência.....
Crescei e multiplicai-vos.
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